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A notícia da última semana sobre o aumento das tarifas dos Correios foi recebida com protestos de forma geral pelos empreendedores que atuam no comércio eletrônico brasileiro. O Mercado Livre conseguiu na justiça uma liminar que suspende o aumento de preço dos Correios, que ocorreria nessa última terça-feira dia 06/03, onde os valores das modalidades PAC e SEDEX seriam reajustados para clientes de contrato dos Correios. A decisão também suspendeu a cobrança extra de R$ 3,00 para entrega a clientes no Rio de Janeiro.
Segundo o site do Mercado Livre, “esse é só o primeiro passo, precisamos continuar com força total para que a decisão seja definitiva e que esse engajamento ajude outras empresas de e-commerce.”
A decisão foi aceita pela juíza Rosana Ferri, da Segunda Vara da Justiça Federal de São Paulo, porém é importante salientar que a decisão somente é válida para o marketplace Mercado Livre. Consequentemente, os demais lojistas e consumidores comuns sofrerão o impacto do aumento.
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Na conta do Twitter, o Mercado Livre comemorou a decisão da liminar. “Precisamos continuar com força total para que isso seja definitivo”, defendeu.
De acordo com os Correios, o aumento médio dos preços das entregas ficará em torno de 8%. Os comerciantes, por outro lado, alertam que esse aumento pode chegar a até 51%.
Por que o Aumento de Preço dos Correios vai prejudicar principalmente o pequeno e médio empreendedor?
Conforme descrito no site do Mercado Livre, os pequenos e médios empreendedores terão queda nas vendas em virtude do repasse do custo ao consumidor final. Além de ficarem quase impedidos de praticar o frete grátis, também teriam taxas extras para áreas de risco e para piorar, se estiverem fora dos grandes centros, teriam um valor de frete ainda mais caro.
E os impactos para o consumidor?
Para o consumidor, seria um produto final com preço mais alto. Caso esses consumidores estejam morando em áreas consideradas de risco pelos Correios, pagariam as taxas extras e se estiverem também fora dos grandes centros urbanos, pagarão o frete mais alto ainda.
Isso é considerado um retrocesso, levando em conta que os Correios são líderes de entregas de encomendas no e-commerce, segmento que cresce ano após ano.
De qualquer forma, os Correios estão cumprindo a decisão judicial, que se aplica somente às demandas do Mercado Livre, explica a estatal.
Para o Mercado Livre, “Essa medida vai prejudicar os mais de 50 milhões de consumidores que compram online no Brasil – principalmente aqueles que vivem em áreas distantes dos grandes centros. Para esses consumidores online, o comércio eletrônico é muito mais do que uma comodidade. É uma necessidade.”
Fonte: Mercado Livre
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